A sutileza para tratar de temas sérios

A sutileza para tratar de temas sérios

Por Jurema Cintra Barreto

advogada militante nas áreas de Direitos Humanos e Direito Previdenciário


Toda vez que acompanho um registro de União Estável converso sobre vários temas que devem constar na mesma: regime de bens, tempo de união, relação de dependência para fins de plano de saúde e previdência. (mais…)

Pare de Emprestar seu nome – educação financeira -parte8

por Jurema Cintra Barreto

advogada militante e as vezes psicóloga dos clientes


Decidi continuar escrevendo sobre o tema. Educação Financeira é um conduta diária, um desafio diário também. E no dia-a-dai da profissão vejo péssimos hábitos. O super-endividado tem uma solidariedade suicida, kamikase. O tal hábito de emprestar o cartão de crédito ou o nome para amigos, parentes e colegas.

Em mesa de audiência ouço frases frequentes:

  • estou pagando por algo que não comprei;
  • emprestei meu cartão;
  • confiei na pessoa mas ela não pagou;
  • ela sempre pagou direitinho a prestação, não sei o que aconteceu desta vez;
  • lá em casa é assim, todo mundo empresta;
  • já empresto cheque a tanto tempo, esta foi a primeira vez…

Eu fico a me perguntar como o nome deve ter tão pouco valor para alguns para você emprestá-lo assim, é como dar um cheque em branco à alguém. São situações absurdas que vejo no cotidiano e nem sempre as soluções são tão fáceis, na maioria das vezes uma boa conversa resolve, o tempo, mas em outras até na justiça é complicadíssimo encontrar um caminho para desatar tantos nós.

Então se você quer muito ter , ou voltar a ter saúde financeira, é preciso se valorizar e aprender dizer NÃO. Amizades acabam por dinheiro, namoro acaba por dinheiro, famílias brigam por dinheiro. Quando você diz não, naquele momento a pessoa pode até ficar com raiva, mas acredite você esta salvado a sua relação com esta pessoa e salvando a mesma também.

Ela não tem saúde financeira para comprar. Você não tem saúde financeira para arcar com um possível(frequente) rombo. Então dê a oportunidade para quem pede refletir sobre seus próprios erros de consumo. Não dá  para comprar o que não se pode, usar o nome do outro é de uma má-fé incrível e emprestar é de uma boa-fé cega.

%PROP1%

Sabemos que as chantagens emocionais são muitas: “aquela pessoa me ajudou tanto, minha companheira de escola, minha prima que aguenta minhas confidências, minha secretária tão dedicada, meu amigão do futebol, sempre legal”. Uma boa convivência não significa solvência, ou seja, capacidade financeira e estabilidade econômica. Neste aspecto precisamos ser frios. Mas é uma frieza para sua própria segurança. Não é mesquinhez, é prudência.

Com as dicas que você já viu aqui, que tal ajudar seu amigo sair do poço, do buraco nefasto que ele se meteu e os dois mudarem de hábito definitivamente?

Eu fico impressionada quando vejo uma fatura de 1500, 3000 reais e a titular me fala que nenhuma das compras é dela, são: primo, da mãe, da avó, da vizinha, do marido da prima, da namorada do irmão. Você tem um cartão com limite alto, tudo bem, mas esse limite é irreal, não é seu, nem de ninguém, é um crédito que só deve ser usado ou para acumular milhas e pontos, ou numa emergência real e com a certeza que no final do  mês você precisará do dinheiro para pagar  a fatura integralmente, por que você já aprendeu como PARAR DE PAGAR JUROS.

Fico mais chocada ainda quando se empresta nome para comprar carro, moto, abrir empresa e a pessoa nem faz um contrato, um termo, um e-mail, qualquer coisa que comprove que não é seu e que aquela pessoa lhe tem obrigações. É uma fé cega, faca amolada, por que a conta chega e o corte é profundo.

 

Como advogada dou muitas orientações jurídicas, mas se posso dar um conselho pra vida, por favor, leitores, nunca, em hipótese alguma empreste seu nome, seja para fazer uma conta de telefone, para comprar em seu cartão, para fazer um carnê ou crediário na praça. O ditado permanece: “quem empresta não presta”.

É discórdia certa, você vai se irritar, a outra pessoa vai se irritar em ser cobrado, sua família vai se irritar com você que não consultou ninguém antes de fazer a burrada, sua advogada de confiança vai se irritar muito, por que no Brasil não temos o hábito de consultar um(a) advogado(a) para tomar uma decisão importante, apenas quando a panela já emborcou, ou seja, depois das mancadas. Uma de nossas funções é lidar com conflitos, mas este é uma espécie que me incomoda como ser humano. Pois a vida da pessoa se desestrutura, o emocional, o casamento, o sono, a auto-estima, tudo fica de cabeça para baixo.

O Direito protege o nome e o abalo em seu crédito, em sua moral, ter nome sujo indevidamente , tudo isso é punido pela legislação, então perceber o quão grande é este PATRIMÔNIO: seu  NOME , seu CPF limpo, é primordial para uma mudança de comportamento e de vida.

Pare para negociar- educação financeira – parte7

Pare para negociar- educação financeira – parte7

por Jurema Cintra Barreto

advogada e as vezes psicóloga e amiga dos clientes


Falamos muitas coisas durante a semana, recebi muitos comentários e mensagens, e é um bom impulso para continuar escrever.

Você já aprendeu que sem dar uma Parada estratégica em compras e sem economizar no dia-a-dia você não vai conseguir alcançar seus objetivos. Outra coisa importante nesta época de vacas magras é que  ficar olhando facebook, whatsapp e instagram, 24 horas por dia, também não vai pagar suas contas. Pare de ver um mundo ideal e vamos trabalhar no mundo real.

Um super-endividado precisa se conscientizar de que é um consumista e até procurar ajuda psicológica e médica. Outra forma de entender esse processo é ler, ler muito. Assim podemos refletir sobre esta louca sociedade de consumo. Poesia enaltece a alma e afaga esta ansiedade, tem sites gratuitos, bibliotecas públicas e livros para downloads na internet.  Então até para ler bons autores você pode economizar. Quando repensamos nossos hábitos e damos importâncias aos valores universais como a arte, poesia e literatura, acredito que vai ficar mais cada dia mais prazeroso e menos doloroso este processo de “Desendividamento”.

Ouço frases como:

  • Não sei pechinchar;
  • Não sei negociar;
  • Não sei calcular;
  • Não sei contabilizar;
  • Fico com medo do atendente;
  • Só de ver o número do telefone do banco no visor do celular me dá depressão;
  • Não consigo falar o que preciso;
  • Fico muito nervosa quando vou ao Banco;

Já conversamos aqui que vergonha mesmo é não trabalhar e não correr atrás dos objetivos, ser  inerte que deve matar alguém de vergonha. Pesquisar é muito importante, se você não sabe fazer essas complexas contas de juros use a Calculadora do Cidadão do Banco Central, ela é prática e muito útil. vergonha é não termos consciência de nossas profundas ignorâncias.

Se você está sem dinheiro, seu nome já está sujo e você tem taquicardia quando as ligações de cobrança tocam em seu celular, bloquei os números por um certo tempo. Logo eles vão te ligar de outro telefone mesmo, ganha-se um mês de paz para planejar os pagamentos, as negociações. (Risos)

Lembra daquela atividade extra? Aquele dinheirinho que você não estava contando? A devolução do Imposto de Renda, o décimo terceiro, o bico do fim de semana, da festa que você trabalhou? Este é um valor que você deve guardar para negociar suas dívidas. Não sair por aí gastando em festas e baladas.

Por ordem: primeiro as dívidas das pessoas físicas depois pessoas jurídicas. Pague ao vizinho ou parente que você comprou, após aos bancos.

Depois opte pela dívidas menores depois as maiores.

Veja os descontos das dívidas mais velhas, depois as mais novas, quanto mais tempo, mais desconto o banco lhe dá.

Opte pelas dívidas com maiores taxas de juros depois as menores.

As vezes embaralha mesmo, e então chega o momento de você desbloquear aqueles números e fazer uma espécie de leilão. Você tem 500 reais?Então quem aceitar 500 reais à vista, você paga. Ligue para os bancos e firmas de cobrança, eles mandam cartas, esteja com seu endereço atualizado para recebê-las. As atendentes sempre tem uma margem de negociação. Se você receber uma proposta de 550 reais á vista, ligue e tente baixar para 500 até conseguir. Como falamos anteriormente nos outros posts da série, quanto maior o tempo de inadimplência, maior o desconto, eles fazem cálculos estatísticos e matemáticos, mais tempo de dívida, menor a possibilidade do devedor pagar, aí os bancos fazem acordos extraordinários. Paciência e paciência. Cuidado com cobranças abusivas, frases do tipo: “vamos tomar tudo que você tem, vamos processar você, vamos penhorar seus bens imediatamente” podem ser punidas pela justiça, além disso ligações em horários impróprios, para o trabalho e para familiares também são ilegais.

Não gosta de falar pessoalmente, tem o feirão On Line Limpa Nome , assim você vê de forma automática suas dívidas e as propostas no conforto de sua casa.

Negociar as dívidas é uma forma de reduzi-las e não pagar tantos juros, tema da nossa conversa anterior.

Um acordo é sempre um bom negócio, costumo dizer aos clientes que ninguém perde, ninguém ganha a gente chega no meio da ponte e aperta as mãos, nos acomodamos. Nossa saúde financeira também.

Quando você quebrar esses malditos cartões de crédito, parar de comprar, tirar seu salário daquela conta corrente com limite, negativa de forma abominável(explicamos em posts anteriores este direito), enxugar as despesas fixas e da casa, sua vida vai mudar, o dinheiro vai começar a voltar para sua carteira.

Mas este é um hábito que deve permanecer sempre e sempre. Negociar dívidas, negociar compras, negociar propostas de aquisição de bens e serviços. Tudo que você já tem em casa também deve ser negociado. Renegocie o aluguel, baixe a conta de luz com economia ou ideias criativas, moradores do Rio podem até zerar a conta de luz entregando coleta seletiva . Baixe a conta de água com reuso e mudança de comportamento. Aproveite promoções nos mercados, compre em atacadistas e estoque quando tiver preços baixos, enfim, são muitas coisinhas do dia-a-dia e em algum momento o dinheiro terá de equilibrar.

Caso não ocorra você ainda tem algo sério a resolver. Você gasta mais do que ganha, você tem um nível de consumo incompatível com sua renda e isto é perigoso, é isto que leva ao super-endividamento. Ou você muda de hábitos, ou muda de profissão ou estará fadado ao divã de um psicólogo por muito tempo. Como preceitua a filósofa Hannah Arendt, você está no espaço da essência ou no espaço da aparência?

Calma, não estou pedindo que faça voto de pobreza, por que uma  forma ou outra vivemos emergidos numa sociedade capitalista, mas a forma de você consumir precisa mudar, o que comprar? como comprar? por que comprar? quanto pagar? Depois deste susto todo, deste turbilhão todo, você sairá disso como alguém diferente.

Ficam nossas 7 dicas, sete artigos intensos sobre mudança comportamental. Não te aflijas pode demorar, mas aos pouco você passará de devedor para poupador. Acompanhem mais práticas de educação financeira na coluna Consumo Consciente em nosso blog.

Dica 1 – PARE DE COMPRAR

Dica 2- PARE DE CHORAR

Dica 3- PARE PARA PLANEJAR

Dica 4- PARE PARA POUPAR

Dica 5- PARE DE PAGAR JUROS

Dica 6- PARE DE PARCELAR

Dica 7- PARE PARA NEGOCIAR

 

Pare de Parcelar- educação financeira – parte6

Pare de Parcelar- educação financeira – parte6

por Jurema Cintra Barreto

advogada e as vezes psicóloga de alguns clientes


Nesta árdua e longa tarefa de reequilibrar as finanças pessoais é preciso muita mudança de comportamento. Isto não vai acontecer do dia para noite,  se você está lendo nossa série de 07 passos, então você já caminhou , toda grande jornada se inicia com um passo, assim dizem os atletas. E é uma maratona mesmo. Se você é um super endividado, precisamos de super medidas e super-ação também.

  • Não comprar
  • Não chorar
  • Não entristecer
  • Economizar
  • Cortar gastos
  • Deixar hábitos antigos para trás
  • Planejar
  • Poupar
  • Extirpar os juros
  • Não parcelar

É muita coisa, mas se você fizer uma delas em cada mês, já estará se ajudando muito, não espere que algo caia do céu, estranho que quando acontecem “milagres” assim , um dinheiro inesperado, um prêmio na loteria, uma herança, muitas pessoas perdem tudo, por que não sabem lidar com dinheiro. Quantas vezes você já ouviu isso: “Nossa fulano ganhou uma bolada e perdeu tudo”, como pode? Pode sim e é muito comum, a TV vive mostrando ganhadores da loteria que perderam toda sua fortuna pois não sabem administrar. Com o sistema tributário complexo que temos no país quem tem médias e grandes fortunas sempre conta com escritórios especializados.

Você e eu não somos esses milionários, ok? Mas sua casa é seu mundo e você precisa saber administrar seu dinheiro, inclusive se espelhando nos grandes, naqueles que superam tudo(tem a sorte também) e venceram.

Mas a ideia de estar em dia com suas contas e dinheiro e felicidade é muito complexa.

O filósofo, escritor e professor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Jair Lopes Barboza acredita que o ser humano é carente por natureza. “Além das necessidades naturais, temos aquelas criadas pelo mundo do consumo”, aponta. A combinação de tantos desejos, na visão de Barboza, cria um ciclo complexo de satisfazer e gerenciar, que influencia na percepção da felicidade

Para Eugenio Mussak, o que angustia o ser humano não é a necessidade de escolher, mas a percepção de que uma opção pressupõe várias renúncias. Além disso, ele chama atenção para a ansiedade que o descontrole em relação aos anseios materiais pode acarretar. “A insatisfação é ruim quando está vinculada ao consumo desenfreado. Nada contra o consumo, só temos de tomar cuidado para que ele seja minimamente consciente”, diz .

Certa feita eu estava num Grande Mercado e folheava um livro, pelejo para lembrar o título e não adianta, mas li a orelhinha e a introdução. Era uma pesquisa feita por um médico e uma psicóloga sobre o ato de comprar. Eles usaram vários métodos científicos sobre hormônios e satisfação ao se ter coisas e objetos. Quem não gosta de sair com uma sacola novinha da Loja? Mas a frustração posterior quando se chega em casa é terrível, por que você dividiu em MIL prestações suaves, de juros não tão suaves assim.

Fazemos as seguintes perguntas:

  • Eu precisava disto?
  • Eu tinha dinheiro sobrando para gastar?
  • Eu vou usar mesmo?
  • Vai ser útil?
  • No caso de roupa, sapato, acessórios: Combina com o que eu já tenho?
  • É o momento adequado?

Quando as respostas são negativas a sensação de angustia e frustração são terríveis, e a mídia o tempo todo nos impulsiona ao consumo desenfreado, de que para ser belo, feliz e aceito é preciso disto ou daquilo. Começa-se a viver uma FICÇÃO DE DINHEIRO, aquele limite do cartão você não tem, ele não existe, não é seu, ele é um engodo para você dever ao Banco e pagar JUROS. Juros é essência do trabalho bancário, é o coração, a alma.  A compra é fictícia com o parcelamento no cartão ou financiamento no carnê, e você acaba seduzido pelo impulso da prestação baixa. Você compra algo que não precisa com dinheiro que não tem. Juro só é bom se ele trabalhar para você, se você for INVESTIDOR e não GASTADOR.

Na introdução deste bendito livro que me arrependo de não ter comprado para citar adequadamente, os autores falavam sobre o ato de PARCELAR compras. Quando você parcela e se faz essas perguntas acima, se dá conta do erro que cometeu, a aquisição daquele produto, seja barato ou caro seria interpretado pelo seu cérebro como um castigo. Cada mês que você paga aquela prestação parece uma penitência, a sensação de punição pelo Pecado Capital cometido. O bem também se deteriora e isto aumenta a sensação de angustia e arrependimento. Pior ainda quando você compra aquele óculos lindo, caro,divide em 10 vezes e perde ou é furtada? Ave, Santíssima, é como se enfiassem uma faca em seu coração, não é? Uma dor, pela perda de algo absolutamente não essencial à vida!! QUEM NUNCA???

Segundo os autores quando se compra à vista, inicialmente você tem a certeza que o dinheiro irá sair de sua conta bancária em um clique, dentro da própria loja, ou na frente do computador você se faz aquelas 6 perguntas acima, mas ANTES DE COMPRAR e não depois, que é o erro.  Estas 6 perguntinhas são MÁGICAS, se você responder NÃO, em apenas uma delas, a chance de você não comprar é muito grande.

A compra à vista ela se torna mais RACIONAL, você tem de refletir por que o dinheiro vai embora. Ela é planejada, por que você teve se preparar para comprar aquilo, você poupou. Ela tem ponderação, você precisou pensar e não se levou pelo impulso da prestação baixa. Na compra à vista você pechincha, negocia, afinal é uma quantia significativa(mesmo que não seja tão alto, negociar é fundamental). A maioria das lojas no Brasil parcela, então se for pagar à vista peça desconto sempre, DESCONTO é a palavra da sua vida a partir de hoje. Outras empresas grandes não dão desconto, então argumente: ” mê dê os 2,3,4% da taxa do débito e eu pago em dinheiro?” Todo shopping ou até mesmo na rua tem caixas eletrônicos, imagina se tudo na vida você economizasse 4% x 12 meses, é uma quantia razoável. Para minha surpresa entrei em uma grande rede de Material de Construção e se você pegar a notinha com o vendedor do setor, ele aplica de 3 à 5% de desconto à vista, mas se você for diretamente ao caixa não.

Quando você adquire o objeto a impressão de que ele realmente lhe pertence e que você pode desfrutar sem culpas e traumas é muito diferente. A sensação é de que você pode gozar daquele bem sem nenhuma angústia, pode colocar o travesseiro na cama e dormir tranquilo, sem insônia por que a fatura do cartão não vai chegar.

Quer ver outra coisa que só é bom fazer com dinheiro à vista, são viagens. Canso de ouvir pessoas dizerem que a viagem foi ótima, mas quando chegaram a conta do cartão de crédito foi de matar, vai ter de parcelar no Banco, que levou um susto com o Imposto, com  a variação cambial da moeda. Aí tudo que você se divertiu passeando foi por água abaixo, por que você criou um problema. Ao invés de ter lindas lembranças, você tem noites de insônia. Chega o São João do próximo ano e você ainda está pagando a viagem do ano passado. Será que isso vale mesmo a pena? Não era melhor ter economizado e viajar com aquele dinheirinho certo, para gastar com tranquilidade e sem culpas. Conhecer outros lugares é fantástico, mas bom mesmo e viajar e voltar com a conta no POSITIVO.

Dicas de ter desconto em compras à vista:

  • Comprar em sites no boleto é melhor do que passar no cartão, a maioria dão de 5% à 8% de desconto no pagamento no boleto à vista;
  • Veja as etiquetas e placas  das lojas, o valor da parcela e o valor à vista devem estar estampados, mas sempre peça mais desconto, pechinche, fale com o gerente, com o dono;
  • Na Feira Livre, comprando mais de um produto sempre tem um abatimento, 1kg 3 reais, 2kg 5 reais, mas cuidado com desperdício;
  • Sites de busca de preço como Buscapé ajudam a fazer comparativos, veja sempre se a empresa é idônea, cuidado com ofertas mirabolantes ;

Você deve estar a se perguntar, mas eu ainda não tenho dinheiro para fazer isso, então tenha calma, uma TV em 24 vezes no carnê, você pode comprá-la à vista, se pegar o dinheiro desta prestação e colocar na poupança em 10 meses, neste tempo você pensa de realmente está precisando e ainda pode pegar aquelas promoções relâmpago na internet.

O próximo será o último post da série mas já estou ficando na saudade.

Você já aprendeu as Dicas:

Dica 1 – PARE DE COMPRAR

Dica 2- PARE DE CHORAR

Dica 3- PARE PARA PLANEJAR

Dica 4- PARE PARA POUPAR

Dica 5- PARE DE PAGAR JUROS

Dica 6- PARE DE PARCELAR

 

Pare para Poupar – educação financeira – parte4

Pare para Poupar – educação financeira – parte4

por Jurema Cintra Barreto

advogada e as vezes psicóloga dos clientes


Esta é a quarta postagem do tema dos super-endividados. Acho que os leitores estão gostando pois no Facebook já são dezenas de compartilhamentos e isso nos incentiva a continuar escrevendo.

Vamos recapitular. Você já parou de comprar, principalmente supérfluos, parou de chorar e parou para planejar e esboçar suas dívidas. Agora vamos falar sobre poupar. (mais…)